Os dioramas são muito comuns em museus de história natural e ciências.
Mas você sabia que também podem ser utilizados como estratégia para ensinar conceitos da biologia?
E é sobre isso que vamos falar hoje!
Um diorama, para quem não conhece, é um pequeno cenário que representa uma cena real, geralmente em tamanho real.
Pode ser a representação de uma paisagem, plantas, animais ou eventos históricos.
E por isso os dioramas podem ser explorados de diversas formas a partir de diferentes perspectivas pedagógicas.
Tanto no ensino formal quanto no ensino informal.
Já que pode ser trabalhado tanto sua história quanto os conceitos científicos possíveis de serem representados por meio desses objetos.
Por isso, nas aulas de Ciências, os dioramas podem ser utilizados para tornar a aula mais descontraída.
E também atrair a atenção do aluno para a construção de um material rico e cheio de informações.
Deixamos aqui três sugestões de uso do diorama como estratégia didática.
Estratégia 1 – Divulgar ideias ou conceitos por meio de dioramas
Você pode selecionar previamente ideias e conceitos para que os alunos divididos em grupos escolham qual querem desenvolver.
Para cada conceito é importante ter material de apoio, como por exemplo textos de apoio sobre o assunto.
Bem como os materiais para montagem do diorama.
Escolhido o tema o grupo começa o planejamento de como vai ser o diorama.
Isso inclui escolher o que vai ter, qual a disposição de cada peça e qual ideia está por trás dessa montagem.
Bem como também pensar sobre como eles irão transmitir a mensagem que querem passar.
Se pegarmos como exemplo a expedição Beagle, de Charlie Darwin, cada grupo precisará escolher um lugar.
E pesquisarem sobre os componentes bióticos e abióticos e o contexto sócio histórico da localidade escolhida.
Bem como criarem um roteiro para apresentação aos outros grupos.
Já que a apresentação precisa: dar uma introdução sobre a localidade estudada; fazer um resumo do relato de Darwin; a descrição do diorama de forma detalhada e as conclusões do grupo.
Estratégia 2 – Projeto interdisciplinar
A construção de um diorama pode envolver várias disciplinas.
Como por exemplo artes para a confecção do diorama, matemática para a escala e dimensões, história para o contexto histórico do cenário, biologia para os conceitos e português para roteiros e apresentações.
Um exemplo de tema para um projeto interdisciplinar com dioramas é a biodiversidade.
Os alunos divididos em grupos podem pesquisar e pensar quais aspectos sobre a biodiversidade podem ser retratados em um cenário.
E na apresentação, além de explicar o cenário, também falam sobre quais enfoques sobre a biodiversidade eles escolheram e por que.
Estratégia 3 – Histórias com dioramas
Essa estratégia considera as impressões e sensações que os dioramas podem suscitar a quem os observa.
Trabalha o potencial comunicativo e educativo dos dioramas.
A contação de histórias e dos registros na forma de desenhos sobre os cenários representados pode ser feito individualmente ou em grupos.
Você pode pedir aos alunos que observem os cenários do diorama e identifiquem os objetos/as cenas neles presentes.
E a partir disso escrevam qual história estaria por trás das cenas observadas.
Que pode ser um registro escrito ou por meio de um desenho.
Posteriormente cada grupo ou aluno pode compartilhar com a turma suas persepções.
Vamos observar que os alunos apontarão várias coisas diferentes mesmo observando um mesmo cenário.
Ou você, professor, pode criar uma história para explicar os objetos e conceitos da cena representada.
Materiais para montagem de dioramas
Para montagem de dioramas devem ser usados materiais de papelaria em geral.
Modelos de animais, plantas e quaisquer outros organismos em plástico, massa de modelar ou outro material.
Além de adereços que possam auxiliar na caracterização do ambiente ou na situação que se quer representar.
Listamos aqui alguns desses materiais para exemplificar, mas sugerimos usar a criatividade e experimentar novos materiais para tornar as montagens ricas e realísticas.
Uma estratégia importante é a utilização de uma caixa de papelão, preferencialmente de tamanho médio, por ela garantir altura, largura e profundidade adequadas para o cenário, além de possibilitar a perspectiva dos materiais expostos.
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