Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) descobriram, na Serra do Brigadeiro, na cidade de Ervália (MG) uma nova espécie de sapo.

A nova espécie foi observada em um dos maiores fragmentos da Mata Atlântica na porção norte da Serra da Mantiqueira.

O novo sapinho foi batizado de Brachycephalus darkside.

O nome faz homenagem ao álbum “The Darkside of the moon”, lançado em 1973, pela banda britânica de rock Pink Floyd.

De acordo com a pesquisadora responsável por essa descoberta, Carla Silva Guimarães, o nome faz menção a uma característica que diferencia o sapo de outras espécies semelhantes.

Brachycephalus darkside difere do restante das espécies do gênero por algumas características:

  • presença de uma placa paravertebral convexa em forma bem desenvolvida,
  • placa vertebral convexa em forma de trapézio, e
  • a presença de cobertura de tecido conjuntivo preto em todos os músculos dorsais.

A nova espécie é caracterizada por:

(1) maior tamanho (SVL de adulto: 14,75-18,52 milímetros);

(2) corpo bufoniforme;

(3) cabeça grande;

(4) ausência de dentes maxilares;

(5) ausência de Metacarpo e metatarso;

(6) ossificação dérmica na pele da cabeça e do dorso;

(7) presença de escudo ósseo dorsal;

(8) escudo dorsal não projetado para cima sobre a vértebra coluna vertebral;

(9) forma central convexa e placas paravertebrais arredondadas lateralmente;

(10) primeira espinal Placa convexa em forma de trapézio;

(11) placas paralelas projectadas lateralmente;

(12) falta de ossificação Verrugas;

(13) presença de tecido conjuntivo preto cobrindo todos os músculos dorsais;

(14) corpo Completamente amarelo-laranja na vida;

(15) presença de estruturas harmônicas em seu anúncio ligar.

Por que um nome rock’n roll?

Apresentado recentemente ao mundo científico, o Brachycephalus darkside traz em seu nome uma referência ao som que costuma embalar o descanso dos pesquisadores responsáveis pela descoberta.

Os pesquisadores conseguiram combinar a descoberta da nova espécie com algo não apenas ideológico, uma vez que a espécie tem mesmo um lado negro.

O lado negro da nova espécie  se refere a cor do tecido e a identificação dos hábitos do sapo.

Embora seja ativo durante o dia, permanece escondido em camadas de folhas no solo ou enterrado em raízes.

O nome de uma nova espécie é muito importante para divulgar o local de pesquisa e o grupo de pesquisadores, a identidade de ambos.

Quem quiser saber mais sobre essa descoberta, pode ver o trabalho da pesquisadora aqui.