O termo bioluminescência (do grego: bios vida e do latim: lumem luz) significa a capacidade de um determinado organismo gerar luz fria.
Na natureza, dependendo do grupo, são observadas diferenças nos mecanismos químicos que resultam nessa atividade.
Porém, a luciferina e luciferase estão presentes em todas as reações dessa natureza.
Esse fenômeno ocorre em uma grande diversidade de organismos.
Como por exemplo:
Para que serve a bioluminescência?
A bioluminescência pode ser utilizada para comunicação intraespecífica.
Cujo intuito principal é o de atração da eventual presa para uma emboscada.
Ou o contrário, o mimetismo para desestimular um predador, imitando outro animal.
Ou simulando um tamanho corpóreo maior que o real, ambos associados a um comportamento defensivo.
Peixes abissais ainda utilizam o recurso com forma de iluminar, como uma lanterna, o crepúsculo marinho.
As fêmeas dos vagalumes escolhem o parceiro sexual através da sequência de luz emitida pelo macho.
Como ocorre a bioluminescência
A hipótese da origem da bioluminescência bacteriana, segundo estudiosos, está associada ao inicio da história biológica terrestre.
Onde as formas de vida predominantes eram as bactérias anaeróbias.
Para essas bactérias, o gás oxigênio é tóxico.
E com o aumento da quantidade livre desse gás na atmosfera, resultante da respiração das novas formas de vida, foi preciso desenvolver um mecanismo para metabolizar a molécula de O2.
Gerando o fenômeno que conhecemos como bioluminescência, que perdura até hoje.
A bioluminescência só é possível graças a um processo de transformação de energia química em energia luminosa.
Uma reação química, com a catalisação e oxidação de uma proteína.
Dentro de células chamadas fotócitos encontramos uma proteína chamada luciferina que é energizada com a ajuda da enzima luciferase.
Ao liberar essa energia acumulada, a molécula de luciferina produz a luz que vemos.
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