Florestas tropicais úmidas, milhares de espécies de aves, grande diversidade de mamíferos e muito espaço verde em vários lugares do continente.

As Américas Central e Sul são importantíssimas para o equilíbrio ecológico e a biodiversidade.

Que é sinônimo de vida, encontrada nessas regiões vai muito além da floresta amazônica.

A América Latina é reconhecida como região neotropical e carregada com uma grande variedade de vida.

A maior concentração de diversidade está na América do Sul, que tem a maior de todo planeta.

De acordo com a metodologia do Job Research Centre da Comissão Europeia, nenhum continente apresenta tanta diversidade física, biológica e climática.

Grande parte da biodiversidade da América Latina é encontrada na gigantesca floresta amazônica.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a fauna da floresta é composta por mais de 4.220 espécies de animais.

E provavelmente há muito mais pelo fato de que ainda há várias que não foram catalogadas.

A variedade também é encontrada nos rios da floresta.

Há aproximadamente 85% das espécies de peixe da América do Sul nos rios amazônicos.

Quanto as aves, são aproximadamente 1.300 espécies conhecidas pelos biólogos.

Uma das grandes responsáveis pelo fato de que a América Latina tem a maior biodiversidade preservada do planeta é a Floresta Amazônica.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina detém cerca de 25% da biodiversidade destinada a conservação.

Além da Floresta Amazônica, outras bastante importantes para a biodiversidade na América estão no Panamá.

País que faz a fronteira entre a América do Sul e Central, onde está localizada a floresta Alto Darién, uma das mais densas do mundo.

No Panamá, assim como no Brasil, a larga fauna e flora são grandes motivos para o ecoturismo.

Na Cidade do Panamá, o Parque Natural Metropolitano é o lugar perfeito para aproveitar a natureza durante uma viagem à capital do país.

Com uma das maiores concentrações de árvore da América (são 232 hectares de uma floresta seca tropical protegida), inclui mais de 284 espécies de árvores, 45 espécies de mamíferos e 254 espécies de aves.

O Panamá é mundialmente conhecido pela grande diversidade de aves.

Visto que é o quinto maior país do mundo no quesito.

Tamanha variedade e outros fatores inspiraram a criação do Biomuseo.

O primeiro prédio do famoso arquiteto Frank Gehry na América Latina.

biodiversidade

Assim como o Panamá, a Venezuela é extremamente diversificada no ramo das aves.

É o sexto país do mundo em espécies, e representa quase metade da variedade de aves na América do Sul.

A vida selvagem venezuelana é grande e composta principalmente por mais de 300 espécies de mamíferos.

A Colômbia é outro país importantíssimo no equilíbrio da biodiversidade latino-americana.

São mais de 1.500 espécies e subespécies de pássaros, com extensa pluralidade de répteis.

Mesmo não sendo um país de grande extensão territorial, eles compõem aproximadamente 15% do total das variedades de plantas.

Tudo isso é incentivado pela luta da Colômbia em preservar o meio ambiente.

Algo que é gerido pelo Sistema Nacional de Áreas Protegidas.

Já o Peru é ainda mais relevante no assunto biodiversidade.

Devido à presença dos Andes e pelo fato de que há a floresta amazônica em boa parte do território nacional, a fauna e flora peruana são gigantescas.

Assim como Venezuela e Panamá, muito da diversidade peruana passa pelas aves.

São mais de 1.800 espécies delas, e boa parte delas estão na importante Reserva Biológica de Manu.

Umas das maiores do mundo na preservação dos répteis.

Na região ocidental da América, o Equador se destaca pelas famosas Ilhas Galápagos.

Fonte de inspiração para a teoria de Charles Darwin e é reconhecida mundialmente como Patrimônio da Humanidade.

“Em Galápagos há a possibilidade de visualizar o nascimento de lobos marinhos a céu aberto, onde as areias se tornam verdadeiros berçários destes animais. Além disso, destacam-se as tartarugas marinhas, as quais vivem nas ilhas e se alimentam a beira mar. Animais como iguanas são comuns também em Galápagos, todos estudados amplamente por Darwin em suas pesquisas”, aponta a professora Luana Polon.

Tamanho conhecimento da biodiversidade na América não para de crescer.

É sabido que ainda há várias espécies que não foram conhecidas pelo Homem, principalmente as aquáticas.

A tecnologia e o avanço dos estudos ao passar dos anos vão dar a noção ainda maior da gigantesca biodiversidade na região latino-americana.