Nos últimos dias um novo vírus tem tomado conta dos noticiários, o coronavírus.

É sobre isso que vamos falar hoje!

Novamente a China sofre com uma epidemia de coronavírus, assim como aconteceu em 2002 e 2003.

No começo dos anos 2000, além da China, a Europa, América do Norte e em outras partes da Ásia, também sofreram com a epidemia que levou milhares de pessoas a morte.

O vírus pertencente a família Coronaviridae possuía até então dois gêneros já conhecidos,  o Coronavírus e Torovírus.

Os primeiros isolados dos Coronavírus foram o vírus da bronquite infecciosa, em 1930, o vírus da hepatite de camundongo e o da gastroenterite de porcos, em 1940.

O novo vírus, nomeado de 2019-nCoV, é similar aos outros dois identificados nas últimas décadas.

Muitos pacientes do surto de pneumonia na China causada pelo 2019-nCoV em Wuhan, segundo as autoridades chinesas, tiveram alguma ligação com um grande mercado de frutos do mar e animais vivos.

Assim, a disseminação teria ocorrido de animais para pessoas.

Entretanto como há um crescente número de pacientes identificados que não tiveram exposição a animais, e nestes casos a transmissão pessoa-a-pessoa é uma provável forma de transmissão.

Assim, quando ocorre a transmissão pessoa-a-pessoa, o coronavírus pode ser transmitido principalmente pelas gotículas respiratórias, por tosses e espirros em curta distância, ou contato com objetos contaminados pelo vírus, semelhante à influenza ou outros vírus respiratórios.

Período de incubação

De acordo com informações do Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC), o período de incubação do 2019-nCoV é de cerca de 2 a 7 dias podendo chegar a 14 dias após a exposição.

E a transmissão pessoa a pessoa acontece antes de apresentar os sintomas.

E quais os principais sintomas?

Casos mais leves de infecção por coronavírus podem parecer como gripe ou resfriado comum, dificultando o diagnóstico.

Sinais comuns de infecção incluem sintomas respiratórios, febre, tosse e dificuldade respiratória.

Em casos mais severos a infecção pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda grave e até a morte.

Para o diagnóstico laboratorial utiliza-se, principalmente, a imunomicroscopia eletrônica (reação antígeno-anticorpo) e a sorologia.

Como tratar

Não há nenhum antiviral específico recomendado para o tratamento de infecções por 2019 n-CoV.

Sendo assim, o tratamento é feito apenas para minimizar os sintomas apresentados pelo paciente.

Para casos severos, o tratamento deve incluir suporte de terapia intensiva.

Assim, em caso de suspeita é fundamental procurar um médico.

Corremos riscos aqui no Brasil?

No Brasil, até esta data, não existe relato de caso de 2019-nCoV.

Apenas suspeitos, alguns que já foram descartados e outros que permanecem em observação.

Embora haja riscos de epidemia global, não há motivos para pânico.

É bom evitar viagens para locais onde estejam ocorrendo os surtos de coronavírus.

E caso tenha que viajar ou tenha contato com alguém que viajou para aquela região, siga as instruções de prevenção.

O Ministério da Saúde elevou para 3 o Grau de Risco atual em razão do avanço do novo coronavírus – sendo esse o grau máximo na escala de risco -, o que caracteriza uma “emergência em saúde pública” em território nacional.

Mas não devemos entrar em pânico com o coronavírus e esquecer das doenças que já circulam no Brasil e são tão perigosas quanto.

Como por exemplo, a dengue, o sarampo e a febre amarela.

O mapa do coronavírus

coronavirus

Como reduzir o risco de infecção pelo novo coronavírus?

  • Evite contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas.
  • Lave frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente, antes de se alimentar e após tossir ou espirrar.
  • Use lenço descartável para higiene nasal.
  • Cubra nariz e boca ao espirrar ou tossir.
  • Evite tocar nas mucosas dos olhos.
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
  • Mantenha os ambientes bem ventilados.