O sistema respiratório é o conjunto de órgãos que permite que você faça trocas gasosas, ou seja, respire.
A respiração é um processo no qual ocorre à captura do gás oxigênio do ambiente, e em combustão com a glicose tem o objetivo de produzir a energia necessária ao metabolismo.
Como resíduo forma-se o gás carbônico, que é liberado para o ambiente.
A respiração é importante não apenas para produzir energia, mas também pela combinação do oxigênio com os íons hidrogênio (e mais os elétrons que se haviam desgarrado dos hidrogênios).
Que leva à formação de água e impede que as células morram por acidose.
Esse é um processo comum a todos seres vivos, mas já pensou como é o sistema respiratório de outros animais?
Será que possuem semelhanças com o nosso?
Uma forma de se estudar/ensinar o sistema respiratório é por meio da comparação.
Comparando você associa o sistema respiratório ao tipo de respiração.
É o que chamamos de anatomia comparada.
Então o sistema respiratório não é tudo igual?
Não! Mas muitos tem coisas em comum.
Existem basicamente dois tipos de respiração:
A respiração aeróbia (que exige a utilização do oxigênio) e a respiração anaeróbia (que dispensa a participação do oxigênio).
Esta última é realizada por poucos seres, como bactérias, alguns fungos microscópicos e vermes intestinais.
A imensa maioria dos seres realiza a respiração aeróbia.
Nas esponjas e nos celenterados, não há qualquer rudimento de sistema respiratório.
As trocas gasosas entre o organismo e o meio dão-se diretamente por mecanismo de difusão.
É importante observar que essa difusão se processa de célula a célula, tanto para o oxigênio que chega, quanto para o gás carbônico que sai.
Por isso mesmo, esses animais apresentam a parede do corpo com uma espessura relativamente fina.
Já nos animais que possuem um tecido de revestimento, como a epiderme, a respiração por difusão recebeu outro nome: respiração cutânea.
Minhocas e planárias estão neste caso.
Apenas com uma diferença: a planária sofre a difusão de célula a célula.
Enquanto que a minhoca recebe o oxigênio através da sua epiderme e o transporta pelo sangue, já que possui vasos sanguíneos logo abaixo da epiderme.
O gás carbônico é eliminado por difusão célula a célula, na planária, e pelo sangue, que o descarrega através da epiderme, na minhoca.
Dizemos, então, que a respiração é cutânea direta, nas planárias, e cutânea indireta, nas minhocas.
Os sistemas respiratórios propriamente ditos começaram, de fato, com alguns anelídeos (poliquetos marinhos) e insetos.
Os anelídeos desenvolveram brânquias e os insetos “inventaram” as traqueias.
As traqueias são delgados canais revestidos de quitina que se ramificam para o interior do corpo do animal.
E levam o oxigênio diretamente à intimidade dos tecidos.
Igualmente, elas trazem das células o C02 eliminado e o derramam para o exterior através de diversos pares de minúsculos orifícios abdominais chamados estigmas ou espiráculos.
Já nas aranhas e escorpiões existem, além das traqueias, que neles se abrem para o exterior por um único orifício, um outro tipo de órgão conhecido como pulmão livro.