Essa semana uma nova lei sancionada inclui nos currículos de ciências e biologia a educação alimentar e nutricional.
O tema deverá fazer parte da disciplina de Ciências, no ensino fundamental, e de Biologia, no ensino médio.
A Lei n°13.666 de 16 de maio de 2018, altera o art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996).
A mudança inclui a educação alimentar e nutricional entre os temas transversais que terão que ser abordados no ensino básico.
Portanto, na prática não há uma disciplina específica, o tema será debatido durante outras aulas, como as de ciências e biologia.
Mas o que é educação alimental e nutricional?
Quando falamos de educação alimentar e nutricional, nos referimos ao contexto da realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional.
Por isso podemos dizer que é um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente.
Além disso, é transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional.
E visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis.
A prática da educação alimentar e nutricional deve fazer uso de abordagens e recursos educacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais.
Considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o comportamento alimentar.
O que esperar desse novo tema no currículo?
A intenção do autor do projeto, o deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), é reduzir a obesidade infantil.
Além de assegurar informações sobre alimentação saudável aos cidadãos desde novos.
O tema é de grande importância nos tempos atuais e precisa ser discutido.
Em tempos de adultos com pouca formação ou com hábitos alimentares inadequados, ensinar desde cedo a se alimentar de maneira adequada é fundamental.
O ponto negativo dessa mudança é que assim como outros temas transversais pode acabar sendo tratado com superficialidade.
Além de não receber a atenção necessária, já que muitos professores precisarão estudar sobre o tema.
Mas o fato de ser incluído no currículo já é uma avanço.
As novas regras entram em vigor daqui a 180 dias.
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